O PET Mata atlântica na Cúpula dos Povos


Paralelamente á RIO+20, nos dias  15 a 22 de Junho, ocorreu a Cúpula dos povos, evento que uniu movimentos sociais de todo o mundo. Sindicatos, Movimentos Índígenas, remanescentes quilombolas, organizações de trabalhadores do campo e cidade, da juventude e ambientalistas de todo o mundo, reuniram-se sob território carioca no Aterro do Flamengo visando propor soluções á questão ambiental tendo como bojo o desenvolvimento social. Endentendo-se como grupo proponente da Conservação Ambiental e do desenvolvimento, o fazendo juízo ao nome o PET Mata Atlântica: Conservação e Desenvolvimento contou com a participação de dois dos seus integrantes.
Nos primeiros dias o evento se deu em Atividades Autogestionados de Articulação em que se discutia diferentes temas em várias tendas, de acordo com os processos  histórico de lutas das organizações presentes. O acúmulo desses espaços proporcionou a construção das Plenárias de Convergência entre temas e setores. Essa etapa do evento foi dividida em cinco temas:
 Plenária 1: Direitos, por justiça social e ambiental
Plenária 2 – Defesa dos bens comuns contra a mercantilização
Plenária 3 –  Soberania Alimentar
Plenária 4 – Energia e Indústrias Extrativas
Plenária  5 – Trabalho: Por uma Outra Economia e Novos Paradigmas de Sociedade
Nessas plenárias representantes de organizações de diversos países identificaram o modelo socioeconômico capitalista como causa da crise social e ambiental. Constataram a incapacidade da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20) de propor soluções efetivas, já que as lideranças ali presentes  representam os causadores dessas crises: a necessidade de se criar capital de giro em detrimento da exploração da natureza e do trabalho humano.
Durante a Cúpula dos Povos foram defendidas várias soluções palpáveis aos problemas do mundo. Á fome defendia-se a Reforma Agrária atrelada á agroecologia. Analisando-se sob a ótica da terra como fonte de vida-por ser o meio de crescimento da fonte do vegetais utilizados para a alimentação da população; faz-se imprescindível a sua distribuição pois mais pessoas terão acesso direto a essa fonte. A agroecologia entra como técnica libertadora do pequeno agricultor.  Reaproveitando os recursos da própria natureza, não mais ficará dependente de insumos agrícolas que além de fazer o preço dos alimentos ocilarem de acordo com os mesmo, podem levar á poluição e degradação do solo.

Para solucionar a pobreza, sugeriu-se o estímulo á criação de cooperativas, á economia solidária e á tecnologia social. Pois o fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas.
Aos impactos das Hidrelétricas e Termelétricas pensou-se no Incentivo á implantação de fontes limpas de energia. Com um novo modelo enérgico baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.
Contra a homofobia e á violência contra a mulher propôs-se o enrijecimento da Legislação. No caso desse último entendeu-se a erotização do corpo da mulher e a concepção do inferiorizada do seu trabalho como causa do problema e as mídias por perpetuar esses valores. Também discutiu-se sobre racismo, tolerância religiosa, a relação do homem como parte integrante da natureza dentre muitos outros temas.
 Por ser o bioma localizado em área de maior densidade populacional,  a Mata Atlântica é o palco de muitas mazelas e é a principal vítima de um desenfreado desenvolvimento. É a partir desse viés que o PET Mata atlântica, busca integrar-se dos debates presentes no Evento aqui descrito, de modo a complementar a formação dos seus integrantes pautando-se num compromisso social.

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PET Mata Atlântica

O Programa de Educação Tutorial (PET) foi criado para apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Formado por grupos tutoriais de aprendizagem, o PET propicia aos alunos participantes, sob a orientação de um tutor, a realização de atividades extracurriculares que complementem a formação acadêmica do estudante e atendam às necessidades do próprio curso de graduação. O estudante e o professor tutor recebem apoio financeiro de acordo com a Política Nacional de Iniciação Científica.

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